Vale a pena logar para The Rogue Prince of Persia?
- Jean KoreiaJr Azevedo
- 9 de set.
- 3 min de leitura
Atualizado: 11 de set.
09/09/2025 por Jean "Koreia Jr" Azevedo
Mais uma aventura digna de aplausos explorando a lendária franquia da Ubisoft. Divertido, o jogo abraça o jogador com muita movimentação e estratégia

Depois de The Lost Crown, a franquia Prince of Persia deixou algo muito claro: a franquia é lendária, tem muita história para ser contada em outros formatos, e os fãs de jogos seguirão recebendo muitas inovações em termos de gameplay, principalmente falando de gêneros.
Com The Rogue Prince of Persia e The Lost Crown, a coroa não foi perdida. Muito pelo contrário. Acharam uma maneira incrível de manter os fãs engajados e com uma jogatina de qualidade. Dessa vez, o Príncipe tem uma relíquia capaz de mantê-lo vivo. Fracassou? Tenta de novo. A desculpa perfeita para um roguelike.
The Rogue Prince of Persia no PS5
The Rogue Prince of Persia desembarca nos consoles com um desempenho sólido, oferecendo fluidez e estabilidade. A experiência é marcada por movimentos ágeis, cenários detalhados e combate dinâmico, que aproveitam os recursos do console sem quedas bruscas de performance, tornando cada sessão intensa e visualmente envolvente.
A precisão do parkour em cenários 2D também chama atenção, com respostas rápidas em saltos, corridas pelas paredes e esquivas. A jogabilidade ganha ritmo constante, valorizada pela sensação de liberdade em cada fase. Para os assinantes do serviços, há um detalhe importante: o jogo está disponível no catálogo do PS Plus Extra e no Game Pass.

Mais um ciclo, mais um aprendizado
A partir daí, a experiência se conecta com a identidade do gênero roguelite. A repetição constante, típica desse estilo, pode afastar alguns jogadores, mas também é o que sustenta a evolução mecânica e a variedade de rotas. É nesse equilíbrio que o jogo constrói sua força e fragilidade.
O destaque está na movimentação fluida, que remete às origens da franquia e redefine o parkour como essência da jogabilidade. Cada parede escalada, desvio de armadilha ou avanço estratégico reforça a sensação de controle. Essa agilidade mantém as runs instigantes, mesmo após várias repetições exigidas pelo formato roguelite.
Visualmente, o título chama atenção com estilo inspirado em quadrinhos. Cada bioma tem identidade própria, reforçada por animações fluidas que mantêm a atmosfera viva mesmo em batalhas caóticas. Há momentos de poluição visual, mas a direção artística sustenta o impacto estético e mantém o jogo visualmente atraente.

O combate amplia essa experiência com armas variadas e Medallions que criam sinergias diferentes a cada run. A experimentação é recompensadora, embora a progressão não mantenha o mesmo ritmo. Os desbloqueios iniciais são relevantes, mas, após certo ponto, novas habilidades não trazem mudanças significativas à jogabilidade.
A narrativa ocupa papel secundário. Desenvolvida em diálogos e textos, sem dublagem, ela não alcança impacto dramático forte. Mesmo assim, elementos adicionais como missões secundárias e o “mind palace” enriquecem a trama, oferecendo um pano de fundo interessante para quem valoriza mais do que apenas a mecânica principal.

Não é para todos, mas quem não jogar vai perder
Alguns aspectos técnicos ainda prejudicam a experiência, como os tempos de carregamento que quebram um pouco a imersão, mesmo nos dando um tempo para respirar. Além disso, a repetição inevitável de cenários pode cansar quem busca variedade imediata. Essa característica, comum aos roguelites, exige resiliência e acaba delimitando o público disposto a investir muitas horas.

O som, por outro lado, traz um dos grandes diferenciais. A trilha sonora mistura trap moderno com instrumentos tradicionais persas, criando ritmo único para batalhas e explorações. Essa combinação não apenas valoriza a ambientação histórica, mas também acompanha a intensidade da ação de forma envolvente e marcante.
Vale MUITO a pena logar para The Rogue Prince of Persia
No custo-benefício, o título se mostra atrativo, sobretudo nos catálogos. Assinantes podem testar sem custo adicional e descobrir a variedade de armas, rotas e biomas que sustentam a rejogabilidade. Para quem já aprecia roguelites, a oferta se torna ainda mais relevante dentro do catálogo.
Assim, The Rogue Prince of Persia acertou na medida quando o assunto é inovação. O parkour resgata a essência da franquia em um formato moderno, enquanto o combate dinâmico e a direção artística consolidam sua identidade. Mesmo com "limitações" narrativas e estruturais, o jogo entrega uma experiência de respeito e merece 5 logadas de avaliação.




Bela review! Não sou fã de roguelite, mas Prince of Persia é uma IP que pode me fazer pensar 2x
Quase tive vontade de jogar kkkkk muito boa Review