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Não, a Sony não vai abandonar o hardware

08/08/2025 por Jean "KoreiaJr" Azevedo


Aumento no engajamento não significa "deixar a PlayStation de lado"


Não, não é uma passada de pano para a estratégia da Sony em estar apostando no mercado de jogos como serviço ou algo do tipo. Na timeline de muitos fãs da marca PlayStation, a fala de um executivo fez um eco e tanto, deixando muitos na dúvida se o PS6 será tão interessante assim.


"No negócio de games, estamos nos afastando de um modelo de negócios centrado no hardware e migrando para um negócio de plataforma que expande a comunidade e aumenta o engajamento." - Sadahiko Hayakawa


Fonte: Sony/Genki (Twitter)
Fonte: Sony/Genki (Twitter)

A fala de Hayakawa, durante apresentação de resultados financeiros, foi clara: a empresa está deixando de depender exclusivamente do hardware, e passando a apostar mais em comunidade, engajamento e criação de conteúdo. Isso significa o seguinte: o foco da Sony está cada vez mais em jogos como serviço, IPs de peso, streaming e expansão da marca PlayStation além dos consoles físicos.


Mas isso não quer dizer que o PS6 foi cancelado ou que o PS5 será o último console da história - falando de uma maneira EXTREMAMENTE exagerada.


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Pelo contrário — todo esse movimento é pra garantir que a marca PlayStation cresça ainda mais, inclusive fortalecendo a própria linha de hardware.


Em outras palavras, sim, alguns exclusivos da PlayStation "pularão a cerca" mais cedo. Principalmente levando em conta que mais projetos como Helldivers 2 e Marathon estão a caminho. Se precisam de engajamento, chegarão até os dispositivos mobile se preciso.


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Entretanto, o lucro não virá somente das vendas de consoles e hardware daqui pra frente. Esperem mais adaptações como The Last of Us, animes com o selo da PlayStation Productions como o de Ghost of Tsushima, e filmes de publishers de peso, como o live-action de Zelda (Nintendo), com o selo da marca.



Por que o hardware da Sony não vai acabar?


Simples: a Sony ainda lucra (muito) com os consoles, e eles são a base da experiência PlayStation. Mas o mercado mudou. Hoje, uma empresa como a Sony não pode depender só da venda de aparelhos.


O objetivo agora é alcançar mais pessoas, mesmo fora do ecossistema de consoles. Por isso, vemos mais jogos chegando ao PC, mais conteúdo sendo licenciado, mais crossmedia (como séries e filmes de jogos), e uma presença maior nas redes.


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O PlayStation virou uma plataforma viva, e o momento de crescimento é notável, afinal, a HBO, a Bandai Namco, a Crunchyroll, e todas outras frentes, serão ativadas de maneiras ainda mais potentes, levando a gigante japonesa para um novo patamar. Isso é bom, afinal, garante mais longevidade pra marca, mais estabilidade financeira e novos caminhos pra criação.


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O próprio Hayakawa disse que a Sony está se tornando uma empresa de criação, com os pilares de games, música e filmes representando 60% da receita total. Então a ideia é simples: manter os consoles, mas ir além deles.


Ainda é cedo para falarmos diretamente sobre o PS6, mas só saberemo com maior certeza quando a próxima geração der o pontapé inicial. Por enquanto, vale mais a pena esperar Marvel's Wolverine, Intergalactic: The Heretic Prophet e outra revelações surpresa como Astro Bot. Qual a sua opinião?



1 comentário


Juliana Bolzan
Juliana Bolzan
08 de ago.

Estarei comprando 😅

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